Boas vindas pessoal!

Entre papéis e sonhos é o título que encontrei que melhor descreve meu momento de vida atual. Um grande beijo para todos !! Cléa

domingo, 31 de outubro de 2010

Raimundo

Conheci Raimundo por acaso. Esses acasos de vidas tão diferentes que o encontro entre elas é surreal. Compartilhar algum tipo de experiência de vida então não é só surreal como extraterreste. Mas conheci Raimundo. Do norte. Veio pra são Paulo nem sabe ao certo o porque, tava todo mundo vindo e ai veio o Raimundo também. Ele tem 2 mulheres. 3 filhos. Raimundo não tem 35 anos e ja é pai de um moleque de 18. Como ele mesmo diz, acorda de 4 horas da manhã pra pegar no primeiro emprego , na Granero mudanças, razão pela qual o Raimundo caiu de pARAQUEDAS na vida da estressada e mal amada advogada que esta escreve. Raimundo é o gênio da empacotção e desempacotação, Mestre supremo em montar e desmontar móveis. Algo notável.

Quando caia o sábado e eu ali socializando com o Raimundo auxiliada pela motorista do caminhão, minha fiel escudeira Lenilda ( pau pra toda obra, de esquentar almoço a conselhos sentimentais que vão do tipo eu avisei para a senhora que esse miserável não valia o que o gato enterra! Pare de chorar mulér, óxente nunca vi coisa mais besta... ande vá pegar um avião pro norte, vá para os lados da casa da mainha e não vai ter tempo de pensar nesses trastes que a senhora conhece por aqui, nem nessas preocupações idiotas de são paulo! Óxente! Baleiuda senhora não é. E esse seu quinuti está na lista. Dra aquilo vale não.A senhora é princesa, parece feita a mão, aquilo é um peste, um miseravel..... serve pra senhora não, nem nóis da baixa categoria queremo, imagina e a senhora toda lida e letrada adando chorando que nem muié parida atras desse seu quinutil, tenha dó dona clea e se veja no espelhinho do armário bartira que está lá no meu cafofinho.....) Essa é uma amostra grátis da minha Lelê.

Voltando ao Raimundo. Meu primeiro contato com ele foi no quarto favela onde ele empacotava algumas "barbies". Lenilda se apavorou e disse: não acredito que a senhora vai levar essa desgraceiras dessas bonecas para o aprtamento novo. Negociei apenas a barbie francesa, as outras eu rodei. Tive que dar e 1 delas sobrou para o Raimundo que ficou roxo de alegria. Então descobrimos Raimundo.

A vida de Raimundo é das mais animadas e chega a dar gosto de sua atividade e disposição. Raimundo se levanta por volta de 4 da manhã. Imagino quais conduções e em que situações ele pega essa conduções para chegar as 7 na sede da Granero. Sai dali e vai fazer uma mudan ça e tome a embalar e a desemabalar, a montar e a demosntra, Ele sabe tudo. Furos que ninguém se lembra qual posição estavam nas prateleiras, o Raimundo sabe.

O mais interessante é a disposição de Raimundo: ele acaba esssa jornada de sobe mala desce caixa e encara um outro emprego . Sai desse emprego cuja legislação dá medo de perguntar e vai para o forró. Ali toma umas cervas, em dia de frio desce uma branquinha também e tome rela- coxa. Depois vai pra casa deve dar uns tapas na mulher ou melhor nas duas que ele tem e segue a rotina normal. Nas horas vagas (?) pega seu fiat 147 modelo 1900 e sai a cata de lixos e papéis para a reciclagem. Depois de tudo isso se vc chegar parao Raimundo e chamá-lo para qualquer situação de divertimento seja uma cerva no butequim, um engoma cueca num pulgueiro qualquer, ele vai. E quando está em casa, anda brincando com as crianças,,,,

Fiquei pasma! è um super Raimundo... lembro dos meus ultimos namorados, ficantes e afins. Vivem cansado, É o trânsito que os estressa, os problemas de trabalho que os consomem, a depressão pela queda das aplicações, a ex-mulher com reajustes da pensaçõ,e por ai vai. Daí é fatal, não dá para não pensar no Raimundo. E lembro da musiquinha "Era um coveiro com cara de defunto,,,, Raimundo! levanta vagabundo que chegiu mais um defunto! "

Hoje virei para ele e disse: Raimundo preciso urgentememte de te apresentar para os meus namorados, ficantes , peguetes e afins, Eles vivem exaustos.... inclusive um me disse noutro dia que estava muito cansado para sexo, o outro que as preocupações não deichavam ele pensar em nada mais além dos problemas,,,, pau duro? hauhauaua nem pensar! Os homens deveriam todos virem com um lado Raimundo..

Já me vem na cabeça o Raimunod da Granero. Esse sujeito é mu aproveitado! Ele tinha que dar palestrar para executivos estressados e infelizes. Talvez até co direito de uma dancinha no forró dos emgoma cueca ali pelo largo da batata.

No fundo, nó mulheres queremos um homem culto, executivo, trabalhador, lindo mas com alta dose de Raimundo.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Saudades...

Tem dias em que se acorda com saudades... Saudades de tudo mas principalmente do que já se foi. Melhor. Saudades do que a gente sonhava que seria. Eu sonhava que seria feliz para sempre e em todos os momentos .... mas isso era quando eu acreditava nas fadas!
Diz o poeta que a pior saudade é aquela que a gente sente daquilo que não se viveu. É sim, doi muito!
Hoje eu sinto saudades de momentos que vivi na minha imaginação, sonhos dourados que jamais existiram. Mas sinto saudades também da vida verídica que um dia vivi. Será esse o peso e o preço de se envelhecer?
E o preço dos valores que carregamos conosco pela vida afora? Desses me dá saudades, saudades e vontades que eu os compartilhasse com aqueles que trago no coração. Mas já é dito popular que coração é terra de ninguém... não só no amor mas tambem nos valores.
Saudades do apartamento do meu avô em copacabana com elevadores de portas pantográficas. Saudades de ouvir as estórias da minha avó que dizia que o mar um dia iria vir buscar tudo que o homem aterrou em copacabana. Eu morria de medo deste dia chegar. Talvez eu não saiba mas esse dia já chegou e o mar de copacabana veio invadir tudo que o homem aterrou por isso as saudades dos meus sonhos, a vida veio tal qual o mar buscá-los de volta ao mundo da imaginação. A retomada do aterro de copacabana nada mais é do que a volta a vida real, volta a realidade.
Mas creio que ainda exista um tempo para mais um só sonho: que o meu filho tenha mais sorte do que eu, consiga neste sábado o que eu não consegui: ser feliz em um casamento.
Afinal, apesar da estória da minha avó que tanto me assustava quando criança, os sonhos não envelhecem jamais!
Beijo.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

A mulher de bobs.

Quando eu era pequena e morava ali pelas asas de Brasília tinha um amigo chamado José Alberto. Eu amava o Zé. Era meu vizinho. Tinha também outras crianças no nosso bloco ( edifício em Brasília se chamava " bloco"). Eramos todos amigos de brincar no parque, de apostar corridas de velocípede,de brincar de esconde-esconde e pique - pega. Tinha a Andreia. Eu adorava ela. Tinha também a Thaís.A mãe de uma delas, D. Eugênia, usava bobs. Nunca vi D. Eugênia sem os tais bobs na cabeça. Amanhecia e anoitecia e lá estava D. Eugênia vestindo os bobs horrendos na cabeça, e cada bob era de uma cor. Os que mais apareciam eram vermelhos. D. Eugênia nem colocava um lenço sobre os bobs. Ela era o próprio "bobs" em pessoa. Acho que aquela personagem do chaves que vive de bobs foi inspirada nela a D. Florinda. A d . Eugênia era a D. Florinda antes mesmo dela existir.

Na minha cabeça infantil a D. Eugênia nem tinha cabelo, apenas aqueles bobs medonhos. O zé que eu tanto adorava falava que ela tinha um capacete na cabeça. A gente ficava as vezes confabulando sobre os bobs da D. Eugênia. Ela lustrava os móveis, cozinhava, dava ordens à empregada, descia ao parque com copos de suco para a garotada sempre com esses bobs.

Um dia cheguei em casa e lá estava D. Eugênia de bobs chorando compulsivamente em algum tipo de desabafo para minha mãe. Chamei o Zé, que era meu vizinho de porta, falei pra ele vir vestido de "batman" e informei à minha mãe que naquele instante mais se preocupava com as lágrimas da D. Eugênia que eu e o Zé íamos brincar de Batman e Robin n'algum plano qualquer contra o coringa ou coisa que o valha.

Na verdade o plano era para saber o motivo do choro da D. Eugênia...nem na dor ela tirava os bobs. Nos escondemos atrás de alguma cortina ou sofá e lá ficamos. O que ouvi de D. Eugênia me marcou pelo resto da vida. Ela havia brigado com o marido, seu Marcondes, parece que ele havia arrumado uma namorada e ia embora largando D. Eugênia, e os quatro filhos. Um dos motivos era que a D. Eugênia havia perdido a graça, a beleza, e que ele não aguentava mais chegar em casa todas as noites e vê-la com aqueles bobs horrendos na cabeça. Ela disse para minha mãe que ele ia largar dela no fundo por conta dos bobs.

Foi quando minha mãe perguntou: Eugênia mas por que cargas d'água você está sempre com estes bobs na cabeça? Nunca te vi de cabelo solto criatura. Nem ao menos de um rabo-de-cavalo. E dai veio a resposta que me tocou profundamente... ela disse: sabe Alda, o Marcondes aprecia uma mulher bonita, bem arrumada, e eu lido aqui em casa com essas quatro cirnaças, e todos os dias fico na esperança dele me convidar para sair, para pegar um cineminha, tomar um chopp, então fico esperando ele chegar da repartição de bobs que é para ficar pronta rápido.

Tomei ódio dos tais bobs, nunca os usei. Mas na verdade apenas recentemente reparei que como D. Eugênia eu e as mulheres da minha geração estamos usando bobs. Não os bobs coloridos da D. Eugênia mas os bobs invisíveis que são piores que os reais uma vez que não os vemos no espelho.

Explico. Quantas de nós conhecemos alguém interessante e ficamos ali, esperando um telefonema, um convite para sair, um pedido de namoro, um elogio ou algo parecido? Também temos a esperança que algo assim vai nos acontecer e focamos nisso, viramos a D. Eugênia, esses são nossos bobs, são os bobs dos anos 2000. Eles saíram do topo da nossa cabeça mas estão impregnados na nossa mente. Ficamos esperando o convite de um certo alguém para sair, como se só assim poderemos tirar os bobs.

Melhor a chapinha....

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Saudades d'ocê!!!



" Não se admire se um dia um beija-flor invadir a porta da sua casa te der um beijo e partir, fui eu quem mandei o beijo, pra matar meu desejo,faz tempo que não lhe vejo, ai que saudades d'ocê"....
Ai........ saudades, saudades....!
Não consigo nem escrever de tanta saudade...

segunda-feira, 28 de junho de 2010

A copa, o bunda lê-lê do marreco e o chapéu de vicking do meu vizinho.

Esse negócio de copa do mundo deixa as pessoas meio fora de eixo. Tenho escutado e vivenciado cada situação que até Deus duvida. Sexta-feira fui assistir ao jogo do Brasil e Portugal com uma amiga de Pilates. Ela tem uma casa de eventos e havia um telão super legal. Estávamos sentadinhas eu, minha amiga e uma outra amiga dela. O jogo corria solto... atrás de nós estava um sujeito com uma vuvuzela e que tinha complexo de Galvão Bueno. Ele não só assistia como narrava o jogo.

Quando a bola embolava no meio dos adversários ele falava: aperta, aperta! Com aquele erre típico do interior... houve um momento que quase o apertei. Era vuvuzela, o sujeito gritando "aperta, aperta", criança correndo, outro com a camisa da Argentina que pensei que estava era em algum centro de treinamento para doidos.

Mas a melhor pérola viria da Antônia, amiga da minha amiga. Luis Fabiano pegou a bola e ela me disse: Nossa! Por que será que não tem nenhum jogador que eu conheço? Tipo assim garrincha, Rivelino? Hello!!!! Não aguentei e disse, é porque se passaram bem uns 30 anos desde esse jogo de Garrincha e Rivelino para este que estamos assistindo! So-cor-ro!!! Antônia você está cheirando a naftalina, a guardado!

Mas não é só. Hoje meu amigo marreco disse que sexta-feira vai ser o dia de bunda lê-lê. Eu já falei, agora jogo da copa é desculpa pra mostrar a bunda. Marreco você não está muito velho para sair por ai mostrando os fundilhos não? Ninguém merece.... Maradona nú no obelisco em Buenos Aires e Marreco de bunda de fora na W3 em Brasília..

Credo! De que planeta eu cai? Eu estou em Brasilia, vim para uma audiência mas não teve. O Tribunal não abriu por conta do jogo, adiaram para amanhã. Já que estava aqui fui ao bar com um amigo molhar a garganta que Brasília é seco pacas. Eram quinze pra uma da manhã quando meu vizinho ( aquele dos chocolates) me ligou. Ele adora horários alternativos tipo uma da manhã, meia noite....deve ser a hora que os vickings saim e ele deve ter herdado isso dos ancestrais gelados dele. Já que não navegam mais para conquistar novas terras, ligam para a vizinha mesmo. Ele me ligou dizendo que havia chegado do Noruega e estava com amigos se eu estava em casa. Falei que estava em Brasília e perguntei ( cheia de felicidade) se ele havia trazido mais daqueles chocolates e para minha decepção ele disse: chocolate não, trouxe salmão! Aliás ele estava assando um naquele momento... tive que respirar fundo, minha vontade era que ele assasse o chapéu de vicking e outras coisas na churrasqueira dele. Onde já se viu não trazer chocolates??? Indignada perguntei o motivo pelo qual não havia trazido chocolates e o vicking tropical disse que achava que meus pés estavam muito diminuídos, era melhor eu comer salmão! Lembrei-me do chapéu que os vickings usavam e juro por Deus que imaginei os chifres do tal chapéu enfiados em um lugar nada convencional...

quarta-feira, 23 de junho de 2010

filhotes

Já que tenho um amor não-correspondido resolvi investir no amor-correspondido que tenho: o amor por chocolates! Esse me dá prazer... se bem que depois de algum tempo me dá desprazer também, ele aumenta meus quadris e diminui meus pés. Buá, mas nada neste mundo é mesmo assim tão perfeito.

Meu baby está aqui em casa. Ele é lindo! Me proibiu de dar selinhos nele já que disse que isso o transforma não em um mico mas em um verdadeiro king-kong. Vestido de chita! Filhos, bah! Digo para Aline eu se fosse tu desistia dessa coisa. Veja os meus. Um eu não posso beijar, o outro eu virei a maior madrasta da branca-de-neve porque não quis emprestar meu cartão para ele ir numa boate , numa tal de moena ou coisa que o valha.

E tem a Gabri. Essa então retardou de vez. Nem minha companhia quer, e tudo isso por conta de um tal Diego ( já é o terceiro ou quarto com o mesmo nome ou variação sobre o tema: Diogo e Diego) Socorro, quero meus babies de volta!!! É muito ruim ver que cresceram e que eu não faço mais parte do show deles. Viver é isso!

De quebra eu achei esse potinho de chocolates do Bernardo que ele comprou na Ofner e os ataquei. Com força. Sobrou quase nada para ele. bem feito! Filhos, melhor não tê-los mas se não tê-los como sabê-los?

Valentina e a estória da Cinderella.

Vivo dizendo, principalmente para mim mesma, que temos muito a aprender com as crianças. Elas dizem as verdades na nossa cara nua e crua, tipo assim como uma porrada mesmo.

Fico lembrando dos meus relacionamentos amororsos, das situações as quais me meto e não raro vejo que me contento com muito pouco , daí me dá uns 5 minutos e saio varrendo essas marmotas da minha vida. Sempre que penso nessas situações onde as mulheres acabam aceitando qualquer coisa para não ficar sem nada, lembro de uma passagem com a filha de uma colega aqui em São Paulo.

Um dia eu e Márcia chegamos do escritório onde trabalhávamos juntas para almoçar na casa dela. Lá estava Valentina que tinha 4 anos e cantarolava uma musiquinha horrorosa do filme da Cinderella. Ela cantava altamente desafinada e se achava... estava feliz da vida cantando desafinado uma melodia que dizia algo como "cantar rouxinol". Márcia ficou preocupada. E eu, que há muito não tinha filhos de tão pouca idade, fiquei sem entender. Márcia disse: estou chocada! Por que será que ela está cantando a música igualzinha as filhas da madrasta da Cinderella? E eu fiquei com mais macaquinhos no sótão. A Márcia explicou, a Cinderella canta super afinado e essa música é quando as filhas da madrasta tentam cantar mas elas além de feias são desafinadas. A procupação de mãe era se a filha estava se sentindo feia, diminuída, com algum problema afinal há pouco tinha chegado um bebê em casa: Catharina tinha 10 meses.

Assim duas advogadas com mestrado e pós-graduação se puseram a imaginar que trauma aquela criança estava vivendo, será o que se passava na pobre cabecinha infantil? Uma angústia tomou conta da Márcia e a mim também que não compreendia. Pelo que me lembrava minha filha Gabriela sempre quis ser as princesas tipo : pequena sereia ( Maria Eduarda 2, a missão), Branca -de-neve, Cinderella, Bela adormecida e vai por ai. Aliás Gabriela tinha TODAS as idumentárias dessas tais princesas Disney. Estávamos as duas assim chocadas a ponto de ligar para algum psiquiatra infantil quando uma luz se fez. Resolvemos perguntar para a Valentina. Seguiu-se um dos melhores diálogos que já ouvi, que foi mais ou menos assim:

-Valentina, que música é essa que você está cantando?
- A música que a Grisella canta no filme da Cinderella.
- Mas a Grisella não é a filha da madrasta da Cinderella?
- É ela mesmo.
- E por que você está imitando a Grisella. Ela não sabe cantar. Você não quer ser como a Cinderella não? Ela canta bem , é doce, bonita....
- Não mãe. Quero ser a Grisella.
- Mas por que Valentina? Ela é feia, que há de errado com a Cinderella?
- A Cinderella não se dá ao respeito. Ela dorme no borralho.
E seguiu feliz da vida cantando desafinado.

Duas advogadas se olharam com cara de samabaia. Pedimos que o almoço fosse servido e enfiamos nossa viola no saco. Depois rimos até, o ser humano de 4 anos havia nos dado uma grande lição. Nós fomos acostumadas a ver apenas o lado doce e frágil da Cinderella, Valentina teve uma visão muito mais além. Fico pensando quantas vezes na vida eu também não havia dormido no borralho tal qual Cinderella...